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Azulejo na Arquitectura | Imóveis

Palácio dos Condes da Calheta
[Lisboa]
Designação:
Palácio dos Condes da Calheta
Outras designações:

Histórica | Palácio do Pátio das Vacas

Histórica | Quinta Real do Meio

Tipo de Património:
Arquitectura civil\Palácio
Número:
LX_BL_PCC
Projecto:
tpM[RF]
Disposições legais:

MN Monumento Nacional | Decreto n.º 19/2007, DR, 1.ª série, n.º 149 | 2007-09-03 | Incluído na classificação do Palácio Nacional de Belém e de todo o conjunto intramuros (Palácio, Jardins e outras dependências, Jardim Botânico Tropical, antigo Jardim-Museu Agrícola Tropical)

Nota descritiva:

Numa fase inicial, a história do palácio confunde-se com a dos Condes da Calheta, seus proprietários desde, pelo menos, 1579-1580, conforme pesquisas recentes vieram revelar (Ferreira – Os revestimentos em azulejo...). Não se conhece a configuração do imóvel ao tempo do segundo conde, João Gonçalves da Câmara (1541-1580), mas sabe-se que, em 1674, Simão de Vasconcelos e Sousa da Câmara realizou melhoramentos e benfeitorias na propriedade. Por sua vez, Pedro de Vasconcelos e Sousa da Câmara (1664-1732) recebe a propriedade por morte de seu pai no ano de 1684, acabando por vendê-la a D. João V em 1726. Remontam a esta época os revestimentos azulejares mais antigos, presentes na sala 2, em policromia, e nas salas 9, 10, 11 e 7, estes já em tons de azul e branco, figurativos e de padrão, todos dispostos em silhares. A aquisição do Palácio e Quinta da Calheta por parte de D. João V (1706-1750) insere-se numa iniciativa no contexto da qual foram adquiridas várias propriedades, e respetivos edificados, na zona de Belém. O monarca terá intervindo nos jardins, mas, ao que tudo indica, não no palácio.

Na segunda metade de Setecentos há notícias de intervenções, e podem remontar a este período os azulejos neoclássicos que se conservam nas salas 6 e 1, certamente executados para os espaços em que se encontram. Por sua vez, os padrões do século XVII e pombalinos distribuídos pelos restantes espaços do piso 1, correspondem a reaplicações executadas entre 1827 e 1910. Estes últimos revelam semelhanças evidentes nas molduras e rodapés, o que pode indiciar uma campanha comum. Outras alterações visíveis nos revestimentos de épocas anteriores são igualmente consequência das múltiplas alterações a que o palácio foi sujeito. Até porque, depois da Implantação da República, o Palácio da Calheta conheceu obras expressivas, que alteraram significativamente a sua traça original, mas que permitiram a instalação do Jardim Colonial (JC) e do Museu Agrícola Colonial (MAC), na zona de Belém. Naturalmente, também os revestimentos azulejares acompanharam esta dinâmica, registando-se várias réplicas, intervenções de restauro e colocação de novos exemplares, como aconteceu no átrio (LX_BL_PCC_15). 

Datas importantes

Recursos relacionados
Localização:

Rua General João de Almeida, n.º 10-54 | Lisboa
Portugal/Lisboa/Lisboa/Belém

Calçada do Galvão | Lisboa
Portugal/Lisboa/Lisboa/Belém

Sobre a ficha

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